Após três escrutínios, STJ rejeita indicações da OAB para preenchimento de vaga de ministro
- Roberto Gonçalves de Freitas Filho, do Piauí;
- Flávio Cheim Jorge, do Espírito Santo;
- Marcelo Lavocat Galvão, do Distrito Federal;
- Orlando Maluf Haddad, de São Paulo;
- Cezar Roberto Bitencourt, do Rio Grande do Sul;
- Bruno Espiñeira Lemos, da Bahia.
"A decisão do Pleno do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de reencaminhar ao Conselho Federal da OAB a lista sêxtupla que, nos termos da Constituição, a entidade lhe enviou, para preenchimento de vaga do Quinto Constitucional, é gesto inusitado, sem precedentes, que a advocacia brasileira recebe com perplexidade e grande preocupação. A OAB aguarda a comunicação oficial por parte da Presidência do STJ sobre as razões que embasaram a referida decisão para tomar as medidas necessárias, principalmente porque enviou uma lista sêxtupla com nomes qualificados e que preenchiam os requisitos constitucionais, depois de aprovada em sessão histórica e que contou com a presença de 12 ex-presidentes nacionais da entidade. Esta Presidência informa que submeterá a decisão do STJ ao Pleno do Conselho Federal na próxima segunda-feira, 18."
Ao reduzir a apenas três nomes, o STJ encaminha a lista ao presidente da República, para indicação do novo ministro do Tribunal. Antes de ser nomeado, o escolhido passa pela aprovação do Senado Federal, logo após a "sabatina" feita pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. A posse do novo ministro ocorre no prazo de 30 dias a partir da publicação da nomeação, mas a data pode ser prorrogada pela Corte Especial do STJ.
O STJ é formado por um terço de magistrados oriundos dos tribunais regionais federais, um terço de desembargadores oriundos dos tribunais de Justiça e um terço, em partes iguais, alternadamente, de advogados e de membros do Ministério Público Federal, estadual e do Distrito Federal.
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Esta matéria foi colocada no ar originalmente em 13 de fevereiro de 2008.
Esta matéria foi colocada no ar originalmente em 13 de fevereiro de 2008.
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