terça-feira, 4 de março de 2008

PREZADOS BACHARÉIS DE TODO BRASIL.

Abraços.
Lamentavelmente, não pude estar presente na Audiência
Pública da ALESP, no dia de ontem, quando foi debatido
a questão da extinção do exame de ordem da OAB.
É que, há algum tempo, amargo um calcanhar quebrado e
a perna engessada, por uma queda de escada caracol, aqui
em minha casa. Fosse a minha idade lá pelos anos de 60,
daria uma pirueta no ar e pronto estava em pé. O fato é que
aos 63 anos de idade, cai de costas, com todo peso do cor-
po no pé esquerdo. Daí, o que aconteceu.
Mas isto são coisas da vida e levo com a melhor sorte: pode-
ria ter quebrado a bacia, batido a cabeça, etc. Nada isto acon-
teceu.
Contudo, vi, pela TV da ALESP, o MNBD e uma plêiade de en-
tusiasta, dando o recado e demonstrando, com a firmeza, de-
terminação e, acima de tudo, com esmerada educação, uma
questão que sempre estamos levando a serio e que é o nosso
objetivo primordial: A EXTINÇÃO DO EXAME DE ORDEM DA
OAB. Só isto nos interessa.
Fundamentando-se em dispositivos constitucionais e com a
certeza do que estavam falando, os nossos diletos amigos e
companheiros desta jornada, conseguiram demonstrar o quan-
to este "malfadado" e "famigerado" exame de ordem da OAB
não avalia nada, não diz nada e para nada serve.
O dr. Braz Martins Neto,da OAB, permaneceu perplexo ante às
colocações apresentadas. Não se fundamentou em nada, não
apresentou nenhum fato novo, apenas repetindo as mesmís--
simas coisas que há muito a OAB vem dizendo, mas nada fa--
zendo para modificar.
A ausência do dr. Flávio D´Urso, da Presidência da OAB-SP, foi
notada. Espero, numa ocasião propícia, encontrá-lo e, olhando
em seus olhos, como irmãos que somos, dizer-lhe da pérfida
prática do exame de ordem da OAB. Rezo muito para que este
dia chegue o quanto antes.
Fica, aqui, o registro do que vi e do que senti. Há muito campo
para frente e as nossas forças avançam com dignidade, herois-
mo e determinação. Com certeza, haveremos de vencer, sem
quebrar, sem envergar, sem capitular.
Abraços a todos e a nossa luta continua.
Cordialmente
JOSÉ ROBERTO GUEDES DE OLIVEIRA

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